Enquanto
os campos de flores urgir
o passadiço tempo,
enquanto nenhum navio
largar o porto,
e as senzalas da dúvida
perdurarem entre os presos
tortos,
tenho certeza que não
abandonarei você.
E, se, de repente,
o fogo humano bramir
sua inconstância.
e aventar a guerra dos
anos,
e ver minha juventude sorvida
pelo arco e a flecha,
montarei guarda medieval
à sua porta.
E, se mesmo o amor morrer;
Faça lá!
De fora ficarei
guardando sua vida choupana,
seu amor de quarto,
nosso amado esbelto,
que nasce agora como
estrelas, num ventre
nunca, antes, varrido
pelo vento do amor.
Desejo e faço.
Seu!