Numa noite resplandecente Meteoro incandescente Estrelas com os seus lumes Faiscantes vagalumes Prados e universos Nos seus singelos versos Numa paixão profusa Por uma irradiante musa Pintando flores de peônias Pra acalmar as suas insônias Enquanto com desvelo Reza e olha o cabedelo Da foz do seu plácido rio Que corre nesse tempo de estio Descansando do sonho E do caminho enfadonho Pra no renovo da aurora Poder ir plantar a sua flora Pelo aberto horizonte Que reluz `a clara fonte Da sua faina e existência No espelho da transparência