Amei pela adolescência a fora sem nunca confessar aos objetos de meus amores !Amor puro,transcendental.Nunca transgredi as normas da boa conduta inscritas nas normas sociais,tão hipócritas,nem aquelas podadoras no catecismo religioso inscritas. Castradoras de jovens mulheres castas!
Tudo naquelas normas era para reprimir jovens mulheres.
A este catecismo obedeci de A a Z!
Casei virgem aos 27 anos( ah! quanto tempo perdido,!), tão inexperiente.
Mas,antes de casar já tinha um bom.marido: dois empregos:.um federal e outro estadual,conquistados em Concursos! Era independente!
Entrei na idade adulta dos 20 anos com responsabilidade: ajudar a manter a numerosa família de 8 filhos feitos pelo casal. Eu fui a primogênita.
Casei aos 27 e nada sabia de sexo,mas fui desvelando seus segredos. Eu,Amadora fui me transformando na coisa amada.
De tanto imaginar,não precisava mais recorrer a\' imaginação, pois concretizava a ação desejada no outro corpo que me completava. Em mim mesma eu tinha a parte desejada.
Tinha consciência de meu estado incerto,vivia de árdores tremendo mas não era de frio nem calor. Tinha tudo que queria,mas abarcava o vazio.
Maria Dorta. Escrito em 2010