... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

SONETO SAUDOSO

Choro, ao pé do leito da saudade

Que invade o corpo sem descanso

Se fazendo de fiel cordeiro manso

E a agrura numa brutal velocidade

 

E vem me trazer recordações, afeto

Tão apetecida em tempos outrora

Agora na ausência, lerda é a hora

E cruel a minha emoção sem teto

 

Chorei, choro por esta separação

Neste fado dessa longa despedida

Que partiu a vida daquela posição

 

Se eu, tenho na sorte malferidos

Aqui sinceramente peço perdão

Movidos nos desfastios vividos

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

06/04/2016, 21\'00\" - cerrado goiano