Lia Graccho Dutra

CAIO, IRMÃO QUERIDO!

O tempo não apagou 

às lembranças que tenho

de meu querido irmão.

Saudade do seu olhar doce

e profundo que expressava

sentimentos recônditos

de sua alma.

Saudade das conversas 

que tivemos e daquelas

que nunca aconteceram;

pois, ele partiu repentinamente.

Saudade de ouvir o seu canto

e o choro do Violão Amigo!

Lembro-me, como se fosse agora,

dessas cenas da minha história 

tão vívidas dentro de mim

e presentes na minha memória.

Onde o Amor e a Saudade

nunca tiveram fim.

E como fala a música do Gonzaguinha:

” Eu apenas queria que você soubesse …

Que aquela alegria ainda está comigo ….

… a minha ternura não ficou na estrada

Não ficou no tempo presa na poeira …

Eu apenas queria que você soubesse….

Que esta menina hoje é uma mulher …

E que esta mulher é uma menina

Que colheu seu fruto,

flor do seu carinho.”

Eternizado tempo afora

até o raiar da Nova Aurora.

( Lia Graccho Dutra )