O tempo não apagou
às lembranças que tenho
de meu querido irmão.
Saudade do seu olhar doce
e profundo que expressava
sentimentos recônditos
de sua alma.
Saudade das conversas
que tivemos e daquelas
que nunca aconteceram;
pois, ele partiu repentinamente.
Saudade de ouvir o seu canto
e o choro do Violão Amigo!
Lembro-me, como se fosse agora,
dessas cenas da minha história
tão vívidas dentro de mim
e presentes na minha memória.
Onde o Amor e a Saudade
nunca tiveram fim.
E como fala a música do Gonzaguinha:
” Eu apenas queria que você soubesse …
Que aquela alegria ainda está comigo ….
… a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira …
Eu apenas queria que você soubesse….
Que esta menina hoje é uma mulher …
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto,
flor do seu carinho.”
Eternizado tempo afora
até o raiar da Nova Aurora.
( Lia Graccho Dutra )