Dentre todos, é sempre o mais rasante
Choroso e eloquente
Um sonho sempre excitante
Em uma nação de silêncio
Não há silêncio o bastante
O sonho dos poetas é belo
E o barulho exorbitante
Eles sonham em parar
Parar de escrever poemas
A quem não merece e nunca deu valor
A quem, entre olhares e sorrisos
Jamais sentiu calor