Poesia, tu es meu refúgio, meu encontro, meu alento!
Meus poemas são meu abrigo, meu alívio e meu vício.
Por mais que me embrenhe nas palavras, mais me perco!
Me perco nas angústias das palavras incertas, sem rimas.
Esses borbotões de palavras que saltam na minha insônia: poesia.
Essa confluência de ideias e coisas, nessas noites infindas: meus versos.
Esse marulhar impertinente que me perturba, insiste, persiste: são poemas.
Aos trancos, ponho-me a escrever! Quanta audácia nessas linhas!
Errante, adernando, me entrego a esta ilusão de escrever, poetizar.
Quão frágil é a vida nessas decisões que tomo, entre palavras soltas!
Atrás daquelas palavras, minha essência, minha liberdade, meus desejos!
Atrás daquele amor, tanta poesia escrita e não dita, minha voracidade.