Logo às seis, de começo e sem fim, te
abraço e te enlaço, e logo, pajéns
coloridos, nos servem rosas e
esperanças e depositam também ramos
de dúvidas.
É manhã de novo dia.Uma densa mistura
de ontem e hoje. Mas não há novidades
em seus olhos garços de pérolas.
Não há prementes novidades em seu corpo
ondulado pelo macio roçar da flor.
Um caos apaziguado.
Sei gracioso, que é nosso início, sei ,
enlouquecido, que é também o prenúncio
do fim.
Que cidras sejam servidos e a cubram
de branco e flores, iniciando o banho
de pérgulas de amor.
E que me sirvam vinho para
que os deuses que nos separam fique
sedentos.
Vou a caminho de um céu que não existe,
e você vai se banhar à sombra de
dos sozinhos.