Prazer, eu sou a mente!
Desde tempos imemoriais
Eu ando despertando sonhos
Me habituando
Ao tempo e aos anos
Sou o elemento mais nobre da natureza
Me vali das engrenagens do passado
Para hoje, chegar ao topo do reinado
Eu andei habitando corpos
Discorrri com o rei a sua sorte
Eu pensei com o pintor a sua arte
Assinei tratados entre as partes
Me apeguei à poesia e ao amor
Pois eles veema a alegria invés da dor
Eu estive com o pastor a tecer salmos
Fiz o homem ali rever a sua norma
Olhava com piedade o rei cruel
Como tantos, não merecia aquele anel
Já vi povos que libertos da opressão
Negar o pão que havia em sua mão
Vi impérios ascenderem, vi ruirem
Pois não pude fazer nada, andei ausente
Nesse tempo de aflição havia sombra
Esqueceram ali do Deus e sua norma
Apesar das intempéries, eu venci
Hoje tenho me encontrado aqui e ali
Vez que outra eu me pego olhando longe
Vejo quanto evolui na minha forma