ao longo da
discódia
nunca houve
afagos.
ao longo do
caminho
menos sol,
rubra lua,
caminhos
tortos,
ficheiros
de breu,
andam sempre
juntos.
sem se falar,
sem se dar.
ora!
calça a bota
que eu coloco
a sola!
cair,
sim senhor,
caimos!
se deu
grito
é de dor.
senão,
foi a
paz
que antes
chegou,
com a bandeira
em cruz.
ora, pois!
dúvidas
a gente tem.
desconfianças
nos assolam,
rasgos
de perguntas
do
porquê,
e porque,
daqui pra
frente
eles só
sabem
fazer
é untar.
o tempo
deixa passar, e
mais tarde,
ele se apressa
a cobrar.
e se cobra!
dívidas dos
comuns,
afeitos
à graça
do amor,
refeitos
à sombra
dos jamais
que nunca
viram
cor!
rubra a febre,
empesta de ramos,
que é só dor,
que até
fere a
pele.
um dia eu,
outro você!
caminhar
juntos
só em pensar!
o que nos separa
é mais forte,
temido de
guerra,
premente,
e sem medo.
não teme gemidos!
o que nos separa
é a mesma fonte
que nos une,
é a ânsia
que não
atravessa
ralas
pontes.
fui para lado
você pra outro:
de dois em
dois,
nos largaram.
você pra lá,
eu pra cá.
sem poder
ao menos
poder achar.
hoje,o tempo
se passa e
bem longe e
nos deixou.
não sei mais quem
você é;
duvido que eu
saiba quem sou.
no mais,
espero que a vida
rode
e cheia de
de repentes,
você me enlaça,
enquanto canto
alguma ode.
porque, no fundo,
sou trampolim
da roça,
e festa de saudade.
é comigo mesmo:
sou afeito
à fogueira
de pular,
da batata
do comer,
e de mulher,
junto,
só pra amar!
E até hoje, Nosso Simples Amor.