o grito te prendeu em um prisma
tava antes buscando pela pele da existencia,
cruzei minhas mãos com a dela,
usei como se fosse um volante,
usei como parte de minha pele.
a marca ta na sua testa, e na sua mão,
o grito queria a mercadoria,
tava a estradas correndo com meu carro,
eu quebrei o prisma que te prendia atropelando,
fugiamos a rumo da avenida correndo.
o imbecil atras da gente buscava,
o cheiro da borracha queimada,
tu tocava minha mão e fazia com o carro ziguezagueava,
no fim saltamos a rampa, e pousamos na rosa,
segurei suas mãos como se fosse um volante.