Embora talvez não me conheça
Preciso que saiba um pouco da minha breve vida
Não preciso de apresentações 
Pois ando mesmo me mudando 
Sou aquele cara que passou a maior parte da vida sentado naquele banco
Tentando alcançar algo quem nem ele sabia 
Sou aquele cara que andou naquela estrada 
Sem saber que o caminhar nos confunde 
O cara que perdeu o destino
Ou nunca o encontrou
O cara das águas daquele rio
O cara que busca dentro de si 
As mesmas águas 
Me desenho nessas linhas tortas 
Ou torto estou 
E acabo fazendo aquilo que sou
Ou tornando aquilo que faço
E toda vez que quebro a quarta parede, é para vocês, caro leitores 
(Viajantes do tempo ou perdedores de tempo) buscar a essência  do seu espírito
Já havia dito que talvez você não me conheça 
E isso seria uma pena 
No entanto te darei uma prévia do que sou
Sou aquele que viu a frivolidade do nada
Sou aquele que presenciou o homem se apaixonar 
Que viu em cada parte do seu ser uma nota musical 
Tocando a mais bela canção do amor
Sou aquele que viu o homem no seu estado primitivo e cheio de caos
Não sou agente do caos 
Sou prisioneiro dele.
E embora sejamos indiferentes
 ao ler esse pedaço de papel 
Tornaremos um 
Pois saberás que talvez e só talvez eu fui salvo pelo amor
E o amor é tudo que temos 
Ja fiz cem poesias para ela
Umas estão aqui transcrita como essa
 Outras ainda lutam para sair do meu peito