O vilão da minha epopeia é o Complexo de Édipo, encarnado na persona de Odiempux, que pronuncia-se \"Oédipãh\"
Eis o início do épico
Somos todos os Orfeus de um Odiempux
Aspirantes órfãos convertidos também
Dejetores de perversos afiliardes
Longe das árvores, tragamos os poréns
Expiramos fotossintético os amais
Mas o que amamos? Tudo, sempre num viário
Desejo órfão, portanto raro em Orfeus
Lambendo, da criação, tais crenças sudárias
D\'ele, D\'ela, \"D\'elu\", à cada Odiempux
Sim, cavaleiro de fácil apreensão
Ao apocalipse que é rotina, adubai-vos
Na Terra incruenta, cerceada em exódios
Êxodo do desejo poiesis, criador
Só citei o pó, tua, mulher empoderada
Criança paranoica, tendões se calos
E homens, os fardados generais sedutores
Verdade que, apartidário, Odiempux
É a interna nebulosa assimiladora
Devotos, ascetas, credores, creditados
Amam, mas que serão, por ele, departidos