Jorginho rapazinho na carpa do café
Há três casamentos com sua rejeição
Eram três lindas filhas do seu patrão
Uma a mais “trabalhadeira” da turma
A outra muito “bonita” cheia de luma
A terceira disse que era “flor da terra”
Mas Jorginho não podia ter todas elas
E disse: “Eu não caso com nenhuma”
A vida é um trem que corre rápido
Assim como a réstia do Sol no vão
Tal qual cantar Jorginho do Sertão
Batidão lá da roça cheio de molejo
Que o cantor catira fazia em solfejo
O Cornélio Pires conhecia essa lira
Fez gravação dessa música caipira
No primeiro disco mundo sertanejo
O Grupo caipira de Cornélio Pires
O Raul Torres, Jararaca e Ratinho
Mandi, Sorocaba Palhaço Ferrinho
Em “vinte nove” emergem o grotão
Trazendo o sertanejo para gravação
RCA Vitor foi gravadora escolhida
Por Cornélio Pires que deu guarida
A viola e canto Jorginho do Sertão
A primeira moda de viola gravada
Pelo Cornélio Pires aqui no Brasil
Que apostou nos sertanejos de mil
Mariano e Caçula da música catira
Dupla sertaneja que a história vira
Do Jorginho do Sertão pra capital
Foi sucesso desse gênero musical
O início da fama do cantor caipira