Jorge Jacinto da Silva Jr.

A Sua Fêmea Dignidade 

A Sua Fêmea Dignidade 

 

Ela achou que não deveria,

Porém mesmo assim,

Virou-se e olhou para trás.

Com sua voz engasgada ainda,

Exaltou-se por alguns instantes

Com falas que sempre as faz,

E não fez mais nada que deveria.

 

Com o que lhe estavam obrigando

Calada dentro de si ia lutando,

Para que em seus pensamentos

E no seu cuidado com a decência, 

Provar que não há no mundo dinheiro

Ainda que em seu estado de carência,

Roube-lhe sua dignidade e resiliência. 

 

Nisso contra tantos de muitos se indispôs,

Brigas sozinha diferentes batalhas batalhou.

Lábios com discursos firmes e sólidos propósitos,

Com serenidade no olhar a todos bem claro diz,

Qual certo o resumo de sua vida se explica

Que não precisa de muito e assim acredita,

Para que em sua existência ser e estar feliz.

 

Jorge Jacinto da Silva Jr.