sou pobre,
sem
nascença,
poeta
já sem
crença.
desfiz o encanto
sem pranto.
desfiz a mágoa
sem canto!
de um lado
os melhoranças,
de festa rápida,
de bebida
curta,
mas de
saias
belas,
cheias de
almejos
com amêndoas
de amor.
fui chegando
sem sair,
fui olhando
com toda civiliidade,
antes,
de entrar.
mas por trás
da festa
só sobrou
a mágoa
que casou
com a maldade.
Nisso, sobrou minha ânsia,
um lasco de vida,
e cheguei a conclusão
que sou feliz
por puro engano !