DAN GUSTAVO

O POETA & A MUSA

O poeta e sua musa...!
Pra quem dedica seus versos, seus cantos, canto, 
\'meio\', e toda uma folha, o \'verso\'... seus sonhos,
e se pudesse daria até o universo!
Pra quem faz serenata à luz da lua, pra quem dedica o seu ofício,
se dedica em sacrifício com toda a sua obra e a própria vida!
Um relacionamento sério apesar de tantas rimas!
E que se torna público ao ganhar as páginas dum livro de uma história sem final 
ou sendo recitado em algum sarau!
A musa e seu poeta que se torna um mero espectador diante de tamanho esplendor
que se faz tal musa como uma obra de arte divina do Criador!
A desse poeta usa saia ou shorts soltinhos, tem cabelo na cabeça(também solto),
o ziriguidum da pretinha, o dengo da morena, o \'parangolê\' da mais clarinha, e o xedô da loirinha, 
emerge do povo, é \'Cípria\' ou uma simples anônima, mera passante, porém elegante em seu vestido esvoaçante 
ao invés de um manto! 
Anda pra frente, fica \'naqueles dias\', não sai da mente, é falsa loira, falsa nissei, 
falsa demente...
se me conhece não sei, se se lembra de mim, se \'está afim\' ou se é casada, enfim...!
E se não é ela ou \'são elas\', o que seria de mim; talvez também não seria poeta!
O poeta e a musa, a musa e o poeta...
um não vive sem o outro apesar de muitas vezes esse amor parecer impossível!
Muso \'transformada\' ou \'travestida\' de cavaleiro andante no caso das poetisas...!
A musa e o poeta, o poeta e a musa...
que não existe sem o seu poeta para lhe idealizar, cortejar, endeusar ou concretizar(quem sabe!)
a amada imortal, personificação... materialização do termo borogodó, 
e resultado de uma oração feita ao deus do amor!
Uma mulher de camisola, um anjo caído de paixão e enviado dum \'quarto céu\'; o inferno de amar!
O poeta, a musa e a inspiração...
A musa de fato uma musa, e o poeta imortal apenas em sua obra ou canção!
Um não vive sem o outro, \'o outro não vive sem um\'...
E sem os dois a poesia não existiria!

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