Deixe seus lábios desabrocharem
Sorrisos espontâneos que se sente
E que estejamos sempre presentes
No instante que somos lembrados
Que o nosso bem lhe seja dobrado
De embebecido fito em centelhas
Nos caracóis das memórias alheias
Seja teu sorriso quadro desenhado
Que sejamos a saudade de alguém
Nos átrios de uma velha amizade
Que o passado relembre felicidade
Dos instantes já vividos noutra era
Que sejamos as flores da primavera
Num evolar de perfumes de outrora
Zum de fragrância da velha história
Ocupando novamente antiga tapera
Sejamos o amor que um dia existiu
Revivido no peito com imagem sua
Sentida no sorriso de alguém na rua
Que se abre tipo as asas do albatroz
Serzir de lábios iglus dos esquimós
Que sejamos lembranças emergidas
Do ontem no hoje sempre revividas
Dentro daquele que passou por nós