... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

SONETO DE CARNAVAL

Chora a cuíca, a folia se apresenta

Bate o bumbo, samba, é só alegria

A mulata desce a ladeira, sedenta

Os bate-bolas, pelas ruas, ousadia

 

E vem o bloco do concentra, tenta

E não sai. Cadê a viva harmonia?

Na estação de Madureira, atenta

A velha baiana, gira, gira, rodopia

 

É bloco pra todo lado, pierrô calado

E colombina, menina, tão cantante

E distante, feliz amante, apaixonado

 

Afinal! é Carnaval, delírio e poesia

Quatro dias ao figurado abraçado

Pra na quarta-feira, tirar a fantasia...

 

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

16 fevereiro, 2023, 15’57 – Araguari, MG

Meus antigos carnavais

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – Luciano Spagnol - poeta do cerrado