Um retrato familiar pendurado na parede da cozinha, que aludia crenças religiosas,murmurava uma reflexão,antes de pronunciar-se á mesa!
Os afundados olhos de uma servil dona de casa,com um silêncio quebrado ,apenas, com o tilintar de pratos com os talheres----- exclamava em dados momentos,um sobrepor de alimentos!!
Um corpulento marido,demonstrara em face,seus sérios pensamentos, que pesavam seus braços sobre a mesa.
Um dos filhos observara os grossos tornozelos de sua mãe, comprimidos em fechados sapatos com salto.
A opressão de uma saudável circulação sanguínea,sob á demanda de beleza.
Cabelos,outrora repuxados, em nome de uma narrativa de ponderação e requinte.
No relógio do qual a filha caçula observara as horas---poderiam ser horas, ou anos.
Pois ,as paredes da cozinha que guardavam lembranças e conselhos,ainda regurgitam antigas e descabidas considerações.
Há uma incompletude,nos oito olhos presentes!
TUDO,aparentara ser uma gaiola de densos gotejo!
Destinos e vivências,seriados em antigos livros de bolso.
De um sorrateiro observar desse estar---uma sugestionada deformação ótica,vinda de um quente asfalto.