Às vezes imaginamos coisas impensáveis
Que não se amoldam às mentes mundanas,
Pois o homem é mártir de si mesmo e anda
Em busca de respostas de coisas instáveis.
O mundo é eloquente e frio ao mesmo tempo,
Ainda carece de consciências multiformes
Que sejam capazes de trocarem os uniformes
No instante em que entendem seu pensamento.
Matutar o que pode ocorrer na esfera do porvir
É abandonar o compromisso com o que está aí
E deixar ausentes e impuras as raízes do agora.
Não importa o que venha a ser o depois, enigma.
Interessa o resgate de hoje que é o paradigma
Da felicidade plena e onde sua intuição explora.
DE Ivan de Oliveira Melo