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Drica

Esperança

Ela estava deitada

Cansada e desvanecida

Retalhada como um Frankenstein

Estava como uma pessoa morta

Faltava ar, falta cor e sobrava dor

Eram seus pulmões sufocando-a

Matando de desespero

Uma espera interminável com um soro no braço

Esperando um resultado crucial à sua vida

 

Eu ao contrário, estava em pé

Viva e nas ruas

Aliviada e feliz

À tarde, estava com o espírito leve

À noite, a cidade brilhava como nunca

De madrugada, a esperança de nunca mais vê-la.