Nelson Silva Alves
SEM RUMO.
Tem dias,
Que a gente se cala
Esconde o sorriso,
De amor não quer falar
Não entende que tudo tem seu tempo
E não quer esperar.
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Tem dias
Que o amor é injusto e imperfeito
A beleza chama a atenção
Por ter muitos defeitos
O cair de uma pétala lembra lagrimas,
De sonhos que foram desfeitos.
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Tem dias
Que um minuto é uma eternidade
O presente e o futuro
Passa sem deixar saudade
Os sentimentos ficam pequeno
O coração não bate, fica tremendo.
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Tem dias,
Que nem um abraço é seguro
O vento nos joga pra lá e pra cá
Como um barco à deriva
Em dia de tempestade,
No meio do mar.
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Tem dias,
Que a correnteza está forte
Tentar atravessar,
É pôr em risco a própria a sorte
O mundo florido vira deserto
Sonho e realidade é apenas miragem
Tem dias,
Que o medo vence a coragem.
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Tem dias,
Que o sorriso não é tão bonito
O silêncio tem eco de um grito
É tomar banho de água quente
E entrar na banheira de água fria
Da desespero,
Ouvir o tic tac do tempo
E descobrir que anos se passou
E viveu menos que um dia.
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Tem dias
Que o sol perde o brilho a lua não aparece
Sem nem uma estrela no céu,
A noite fica longa o dia não amanhece
Tem dias que não faz diferença
Ter um jeito todo especial de ser
Às vezes, cruzar a linha de chegada
Não significa vencer.
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Tem dias
Que é muito ruim ficar só
Ser invisível para a outra pessoa é bem pior
Quando estamos sem rumo
É melhor não ouvir, o que o coração diz
Para não culpar o amor
É melhor seguir,
Para onde apontar o nariz.
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Ao Autor Desta Poesia. Nelson Silva
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