Contemplo um pôr de sol azedo
E, com o dedo, aponto as estrelas...
Como eu gostaria então de retê-las
Só para mim... Não, eu tenho medo!
Se nascerem verrugas, será atropelo,
Porque não saberei como entendê-las
Visto que tentarei galgar nas veredas
Os caminhos para dissipar esse enredo.
Finalmente o sol se põe sobre colinas
E eu masturbo as ideias perante finas
Aparições que se soltam sob os olhos...
Cintilações afrodisíacas vêm à mente
E eu me apaixono tão tresloucadamente
Que os olhos perdem a cor, zarolhos!
DE Ivan de Oliveira Melo