As cidades vivem cheias de espigões.
É um atropelo caminhar pelo centro,
Além do mais, camelôs por toda parte
A oferecer suas bugigangas douradas
A fim de que alcancem a sobrevivência,
Uma verdadeira disputa por fregueses.
Aqui e acolá um “pobre coitado” procura
Aliciar o intelecto dos transeuntes com
Uma surrada Bíblia e a falar da Salvação,
Como se o povo houvesse tempo para tal
Raciocínio., muitos nem ouvem a preleção.
Porém o que mais incomoda andar por ai,
Sem dúvida, é a existência dos marginais
Que, alerta, vivem à espreita para roubar.
Até nos chamados “shoppings” não há paz!
DE Ivan de Oliveira Melo