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Carlos Lucena

É TARDE

É TARDE...

É tarde...
Madrugada já se encontra 
com o dia
E a canção que eu fiz 
ainda está  sem melodia
Mas  o verso é o universo
Desta insônia em harmonia.
É tarde...
E o silêncio da cidade
É o grito da poesia em liberdade
Gemendo como 
corpo em agonia!
É tarde...
E a voz da rua
Já esconde o
O poder da Lua
Que no céu cantava 
com a boemia!
E vai-se deixando 
apenas das estrelas, 
a nostalgia!