É TARDE...
É tarde...
Madrugada já se encontra
com o dia
E a canção que eu fiz
ainda está sem melodia
Mas o verso é o universo
Desta insônia em harmonia.
É tarde...
E o silêncio da cidade
É o grito da poesia em liberdade
Gemendo como
corpo em agonia!
É tarde...
E a voz da rua
Já esconde o
O poder da Lua
Que no céu cantava
com a boemia!
E vai-se deixando
apenas das estrelas,
a nostalgia!