A pluma deixa a mensagem de suavidade.
Revoar com ela nos apazigua ao ponto da levitação.
Este estado só é perceptível ao homem em estado desesperador.
Neste ponto, ele alcança o início e o fim das coisas.
É um extase de sentimentos que o aproxima de um abismo onde ele paira entre sua levedura e o vento.
Assim, se ele é fruto do conquistar é também da semente do perdedor.
Ou ele se arremessa pra dentro de seus sentimentos, ou se deixa levar, como uma pluma, para o interior de outros espíritos, em que já viveu e perdeu.
O homem que tem o toque de pluma está em constante choque entre o que vê, o que sente e para que caminhos será levado.
Ele não é dono de si, mas é um todo de dúvidas.
Na sua vida é mais fácil ele viver o que passou, do que viver o futuro, que, fatalmente,vai durar nada mais do que alguns segundos.
O homem pluma é o homem-bar. O homem-fuga é o homem-copo. Tolice se ele não fugir!