Roço o rosto,
levito o suave,
medro o palmo
e faço o terno.
Pulo de dois,
na cerca da vida,
empurro bois,
cavalgo alados
tudo a procura
dos pacatos.
Roço o rosto
faino a dor
repasso torto
a voz dela
em pé, firme e com
azul de cor.
Roço o rosto
tento a paz e silêncio
neste campo de sol
nesta vesga aparente.
Sou vivo e disso
me encarregam
Ando à passso,
corro por ruas
e enviezo por avenidas,
quase nuas.
Os meandros se foram
pra algum lugar
perto de algum
fim-do-mundo.
Não fui, por receio
e bastante permeio sinto
de lá ficar: roça o medo!
Por isso, e agora,
o encarregado sou eu,
sou eu que faço e refaço,
sem pensar em dor ao léu.
Se sou seu, faço por mim.
Mas não posso esquecer
jamais
que um dia fui seu...
na corda bamba,
mas fui,
mas, da mesma maneira, ateu,
escorreguei na pedra do
tal destino,
e por água abaixo fui
procurando os algos seus.
Por isso,agora, ei de fugir sozinho
sem barulho fazer
pra bem longe dos que
não mais entendem e,
ao contrário, somente
me subtendem!
Seu tenente, puxa a boina
lá vou eu passar,
sem tiros de fuzil,
mas vou passar,
por toda essa vida
sem ser, ao menos,
funil de água doce !
Tudo surpreendente,
muito e muito,lastimoso e
só aparente.