Afinal, o dia determina,
que para o hoje a noite fecha,
e a regra para o amanhã,
é que o dia começa de novo.
E, assim, então se descortina,
assentando, no ar, uma sombria pecha,
de que há muita coisa vã,
quando se doesta e macula o povo.
Quando não se tem forma,
a fama tende a dar suporte,
para o descabido motivo que se alegra,
aí, piora tudo, não tem norma,
e a razão perde o norte,
é o fim desnudado de toda regra.
Afinal, a noite confirma,
que o dia chegou ao fim,
e a regra pro amanhecer,
é o retorno da claridade.
É assim que se firma,
que não é não e sim é sim,
e que a vida pra valer,
tem que ter muita hombridade.
Regra é ponto pacífico,
se a indução contempla,
e ao desejo se ensina,
de tudo, há um fator específico,
que a rigor se exempla,
o ensejar da disciplina.
O sobe e desce do acaso,
coloca um plano a seguir,
e até uma regra pro faz-de-conta,
definir o seu efêmero caminho.
E, quase assim, sem ditar prazo,
a resposta, que parecer servir,
é dada como acabada e pronta,
pra jactante normalidade do eu - sozinho.
Assim, sem riscos de anomalias,
e de exceções em compasso,
sem sentir o resgate do vazio pelos engodos,
a exatidão, com sua diáfana energia,
ocupa-se do confortável espaço,
pela lógica de que a regra é para todos.
Mas, quando há romantismo,
o coração dita a lei natural,
colocando um verboso zelo,
para confirmar a paixão.
É assim o preceito do otimismo,
que não se fecha em um ritual,
para que o linguajar garboso,
seja um referencial de emoção.
Portanto, a cautela pontua,
com esmero e candura,
confirmando o itinerário a percorrer.
Assim, em nada se recua,
e o mais doce das proposituras,
dita a regra: dar amor e receber!
A regra é essa -
Não dá pra mudar!
A regra é essa -
Saber se controlar!