Trancado em seu cárcere escuro e solitário
Cumprindo prisão perpétua
Um passeio diário pelo inferno
Sonha com o sol que apenas esquenta a pele e não sua alma
Prisioneiro do breu do dia, sempre parece noite
Carma impiedoso
Acorrentado em seu universo de buracos negros
Preso no vazio de não ter lembranças de um passeio no bosque
Enche de lágrimas o piche
Abro meus olhos ... continuo preso.
Sou livre apenas da decadência do mundo.