Queria ser vento
Mas sou breve sopro
Já fui muito vivo
Também já fui morto
Do pranto ser o alento
Do sal que da face escorre
Ser o tempero redivivo
Um afeto que nunca morre
Em laços que me laça a história
Nos lastros dos vários caminhos
Em rastros da minha memória
Se encontros ou descaminhos
Das brevidades sou este livro
Eternidades, coração e abrigo