Seguem nossas almas na alva perdidas,
As névoas dos tempos que olvidamos,
Um luar clareia as nossas vidas,
Pelas ínvias estradas caminhamos.
Lembrávamos as horas já vividas,
E os sonhos que nas brumas nós sonhamos,
O céu era um vergel de fenecidas
Noites onde outrora nos olhamos.
Soavam liras e dobres pelo espaço,
Um rumor de vozes com teus arpejos,
Seguia-nos o vento passo a passo...
Éramos almas calmas pela rua,
Enchendo os nossos olhos de lampejos,
Como era bom sonhar à luz da lua!
Thiago Rodrigues