Tão perdido eu estava entre os teus seios.
No sublime exercício de te amar.
Que julguei serem fim todos os meios.
Que era eterno e divino esse pecar.
E me achando senhor de teus anseios.
No compasso do teu peito a arfar.
Descobri que era tolo devaneio.
Impossível para mim te dominar.
E então, servil, me entreguei por inteiro.
Para de todo o mal me libertar.
No teu colo me aninhei sem receio.
Prometendo jamais te abandonar.