Grandes lanternas brilhantes
Miradas em ti luzentes
Por toda essa densa gente
Que fizestes aliança.
Só me sacio na janta
De arrozes e feijões quentes
Temperados tensamente
Pelo desejo marcante.
Sejais minha louca amante
Porque não tem quem aguente
Estar longe da nascente
E aconchegado na lama.
Numa sublime bonança
Bem sossegado e dormente
E ilustre interiormente
A te guiar adiante.
Teu atroz olhar abrasante
A me assustar de repente
E teus beijos veementes
Em meu coração me alcança.