É um luxo sair na rua sem medo
Com os assobios o passo acelero
Medíocre é aquele que me enxerga como objeto
Com roupas “curtas” o meu rosto eles não enxergam
O respeito não existe no calçadão
Arrepio o corpo ao passar pela multidão
Sozinha eu não saio, medo de não voltar
Até quando vão me chamar de vulgar só por não ter medo de falar
Olhe nos meus olhos e aceite um não
Cale a boca e se ponha no meu lugar
Ouvir todos os dias o que eu pagaria para nunca mais ter que escutar.
O medo eu ainda sinto pois alguns não têm a capacidade de mudar!