Imenso e profundo vazio.
Sob o céu que a tudo assiste.
E com seu manto abobadado.
Cobre nossos pecados em sono de feras primitivas.
Que sonham com deuses que há muito pereceram.
Eterno e infinito engano.
Embriagados de ópio e devaneios.
Procriando e devorando-se brutalmente.
Em súplica revoltada.
Irmanados pela cegueira.
Sob o céu indiferente.
Que em breve morrerá também.
Como os deuses que povoam nossos sonhos.