O seu fazer, o seu agir,
é muito singular.
Se faz errado, se age mal,
é muito sinuar.
O bem feito é notório,
o agir correto é satisfatório,
não há contradição.
O defeito é uma crueza,
a ação maldosa causa tristeza,
nisso não há negação.
O seu saber, o seu doar,
é muito singular.
Se faz que não sabe, se evita servir,
é muito simular.
O bem querer é louvável,
o agir descente é notável,
não há desavença.
O desquerer é nojento,
o ato malicioso causa ferimento,
nisso não há pertença.
O seu entender, o seu proceder,
é muito singular.
Se faz de desentendido, se procede vil,
é muito segregar.
O bem viver é justo,
o agir amigo é robusto,
não há contraindicação.
A má vivência é fracasso,
a atuação nociva causa embaraço,
nisso não há razão.