Divaldo Ferreira Souto Filho

Massa de Salomão

No alto da pirâmide aquele olho órfão

Observa a massa humana calmamente

Se distanciar dos ensinos do Criador são

E com medo, lembrar-se Dele vagamente

 

Aqui de baixo, vamos tendo o raciocínio

Mais frágil que um suíço computador

Lá de cima, poucos têm o domínio

Sobre a maioria dos tipos de dor

 

Dor pelo que não temos mais

Pela liberdade que se perdeu

Porque perdemos todos os sinais

Menos os de vangloriarmos o ateu

 

Os ensinos são todos orquestrados

Pra termos certificados de trabalho

Gerar tributos e, bem domesticados:

- Cegos, surdos e mudos, ao trabalho

 

Cada vez mais pobres, nossas almas

Vagueiam tristes entre ondas artificiais

Os corpos chipados, fracos de estruturas

São levados ao fracasso, cada vez mais

 

A mídia em busca de recursos

Traz o abismo como mor conselheiro

Pouco a pouco, pra não termos sustos

Injetam falso amor em nossa paz, primeiro

 

Certa gente é governada por números e ritos

Como seus líderes, dizem ter inteligências

Mas não chegam nem perto dos egípcios

Então, restam-lhe apenas reticências

 

Banqueiros inteiros que comandam

Nações inteiras desejam comandar

Pessoas rasteiras que se deixam

Comandar. Como, então, confiar?

 

Romanos, americanos, israelenses,

Agora tudo pra ser exclusividade

Só esqueceram que os seres viventes

Mandam em tudo, menos na vaidade

 

Tudo pra ser secreto, mas não é

Tudo pra dar certo, mas não dá

Então, os templos feitos pela fé

Devem se erguer em nós, já