É certamente o fim... nele esbarrei...
Alienado e confuso então me ponho
Estático, sombrio e nada sei...
Nem tanto esperançoso por um sonho...
É o fim, ponto final. Por onde andei
Renego algum retorno, eu pressuponho,
Pois da vida os caminhos esgotei
E tenho de convir-me um ser tristonho.
Dei de testa com um muro, além não vejo...
Impotente ao fim, é a minha vez
De vivencial cegueira sem almejo.
Resta-me no funil destes meus dias
A restrição de mim com a validez
De enobrecer-me em minhas agonias.
Tangará da Serra, 12/01/2022.