Há quem acredite que a escrita cura, e eu sou prova viva disso.
Há quem diga que quem escreve se percebe melhor, e eu posso provar isso também.
Há quem não acredite em nada, porém também há quem acredite nas doces palavras que flutuam no universo de maneira invisível e solitária, à procura de uma alma sensível para dar voz às letras que se juntam, como um belo casal a dançar ao som de uma falsa.
As palavras vivem soltas por aí, perdidas, como um bicho selvagem longe do seu habitat.
As palavras são vorazes, é tiro certo no coração de quem percebe a magia que acontece no decorrer de cada linha escrita pela alma, que transcende a vida.
A escrita cura, enaltece, reativa, trás vida e escreve a vida. Meio louco!
Mas te pergunto, o que seria de Camões sem sua filosofia de amor? O que seria de karl Jung sem a paixão sobre a mente humana?
O que seria da alma se não fosse a música para afagar em dias difíceis?
O que seria de nós, meros mortais se não fosse a vida?
O que seria de você sem seus falsos amores, para te empurrar para frente e te tornar mais forte?
O que seria de nós sem o universo escondido em poemas e letras, versos e rimas?
Quem irá me salvar de mim, se não o que sai do meu próprio eu?
É sobre mergulhar em mim sem medo, e me deixar navegar nas profundezas do meu ser, existe uma vasta beleza natural que só eu posso encontrar.
O que seria de nós, meros mortais se não fosse a vida?
??