Poema - Outro lado do labirinto
O vento corre
E eu já não corro mais,
Dificíl acompanhar.
Arcaico
Como uma lagoa,
Uma região solitária.
Tão pouco falam
Sobre coisas que
Não lhes importa.
---------------------(do outro)---------------------
O melhor momento para a pronúncia
Como os 22:22 do outro dia
E é por isso que ela serve;
Não é como tu fala, é como tu lê;
De que adianta o gênio
De pé em um palco de palhaços;
O que o despertar causa não é agradável
É sempre ódio ou desgraça,
Não é necessário viver para saber
A verdade dos humanos é...
Que a culpa sempre
Foi da desculpa;
Labirinto escuta
Está escuro, não vejo, não anseio,
Meus pecados reverteram.
---------------------(de volta)---------------------
Ahhh! Malditos olhos vermelhos
Desse demônio que me tenta
De duas maneiras diferentes,
E esse não é um gato qualquer!
Com cinzas listras azuis;
Assíduo felino; Gatinho, gatinho.
Tudo o que precisa saber
Sobre seus jogos:
Na barriga a energia.
Sobre gula e sonhos:
Uma essência tão vital
Na poesia quanto a escrita
Do labirinto escorre...
Mas e então,
Era só sobre isso essa imensidão?