Viu uma nuvem. Viu um pássaro. Viu um rapaz esperto. Viu uma estrela do além. Viu um potro e um láparo. Quando andava por um deserto. Mas tudo era uma miragem, um profundo e ávido delírio, pois estava ébria e sozinha em casa sem ninguém pra amar; numa alta e louca viagem pela pura ilusão do céu porfírio, quando estava sentada na cozinha com batatas pra descascar.