Naquele dia, numa tarde tão tranquila
De céu azul, um céu de ar ensolarado
Eu me senti completamente arrebatado
Pelo desejo sensual de possuí-la!
Então entrei suavemente sorrateiro
Na cercadura do seu úvido aposento
E indiferente aos maus odores do chiqueiro
Toquei-lhe a pele com paixão e sentimento!
A criatura ao meu afeto tão alheia
Não esboçou sinal algum de hostilidade
Quando por fim com o meu gozo inundei-a
Mostrou-se terna por ceder minha Vontade!
Deu uns grunhidos e assim se afastou
E qual amante extasiada em meio à cama
Fuçou um pouco e delicada se deitou
Insinuante,adormecendo sobre a lama!