Completa as palavras com números
Que se fazem certos por letras de calcular
Símbolos, cifras, códigos e gestos.
Mãos ávidas por vasculhar
Dados inúmeros, inexatos, incertos...
Dezenas, centenas, não são nada comparadas a ela,
Inequivocamente intrigante
Quanto a história que reconta dos fatos, de glórias,
Das páginas, do tempo...
Do cheiro, de tudo que gostou.
Há uma semana, um ano inteiro!
Contempla as linhas que ela mesma traçou,
E calcula esperando que na soma das suas reticências
Expresse o desejo de querer dizer qualquer coisa,
Talvez um cais ou algo mais.
Vasculha as folhas e as consome,
Assim como as devora!
Como o imaginário é devorado
Pela mente pensante em não somente
Entender que a vida a tornou
Inexatamente calcular,
Para viver e sonhar...