Pobre menino que sonha em ser poeta!
Sonha abrir as portas de seu jardim
E explicar cada pétala
De suas flores sem fim
Pobre menino poeta!
Mesmo sem talento
Nem sendo profeta
Busca domar o vento
Pobre menino!
Aprisionado por sua mente
Ao léu
Que em horas quase demente
Consegue olhar o céu
Pobre poeta!
Perdido nessa peça
Buscando fazer a coisa certa
Para que ninguém o despeça