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Isollina Barboza

Uma vida, nessa vida

Ela é menina, ela é mulher, dois extremos, ela é única.

Gosta do barulho da dúvida, mas também gosta do silêncio, adora escrever.

Sem imaginar o futuro, esperou, viveu,
encontrou o sentido da vida, na imagem refletida, reconhecendo aquela menina, onde as marcas dos ciclos da existência a fizeram crescer.


Uma vida dedicada a viver no amor, em lágrimas de emoção, e um sorriso gigante nos lábios, ela se viu além do tempo, em um tempo que ela idealizou.

No silencio de um turbilhão de histórias e estórias.


A filha prematura veio ao mundo,  para provar que o mais importante,  não é saber amar, mas saber dar amor.


Feliz aniversário para mim, ela disse, orgulhosa de ter chegado até aqui, mas foi carregando as malas de dias longos e rasos, nunca deu chance à vitimização.

A  história continua, disse ela ,  porque eu sou a protagonista.