O rumo é atrevido
e parado,
a paz é suspeita,
a dor agrura,
de todos os lados.
Meias paredes,
fazem aparentes cortinas,
zanzanadas pelo tempo.
Longo tempo de balbuciar
na rede!
Eu, agora cá,
amorfo entre os lencóis
sancristos,
penso nela, com esperança.
Pois sou a
dádiva dos persistentes.
Pelas longas
horas de saber
a vida me ensinou,lenta,
que jamais
outra igual,
surgirá entre
meu desejo
e o ocaso
que nos separa.
Ah! mil léguas de amor!
traídas pelo tempo!
Cujo, tem nome,
abranda o orvalho.
Faz o corretor de amores
alheios,
o visigodos
de minhas derrotas.
Te perco,
e
não perco
pela vida !
E zera a espera,
e faz costume
sempre com areias quentes,
que me assolam,
no jardim dos esquecidos !