Pelas estradas que passaram os loucos e os alquimistas andou muitos dias e noites, e muitas noites e dias, percorrendo os campos binários dos sóis e as faces ocultas das estrelas e das luas; cantando com os bardos, os menestréis e os repentistas, as suas amargas elegias e doces alegrias, pelos batidos crepúsculos e belos arrebóis que deixavam todas as suas quimeras nuas. Enquanto, entre os bem estimulados sentidos, exercitava o seu lado empático e ascético, ouvindo os meninos, os velhos e os sábios que encontrava ao longo das sendas e das paragens; para, com os modos empíricos e raros vividos, colocar na cabeça boa do seu corpo esquelético todas as lições que não encontrou nos alfarrábios para aumentar os seus aprendizados e bagagens. Debaixo do tempo régio do suor e do sal, e do vento boreal que indicava a certa direção e arrastava o seu pensamento forte e absorto pelo horizonte das baixas veredas e das altas montanhas; para poder sentir e ver a pedra pura e filosofal reluzir dentro do âmago fundo do seu coração, para ressuscitar o que estava apagado e quase morto em sua tonta e pálida alma e sôfregas entranhas!