Charles Araújo

Nau dos desesperados

 

Jogue a âncora

Recolhe se as velas

Salve se primeiro as donzelas

Piratas atacam

Voraz e infame 

Abre fogos  dos canhões 

Solte as amarras libertar os dragões

Homens ao mar 

Só fique que for lutar

Salve o rei proteja a Rainha

Virem a bombordo

Não estibordo

No convés a luta se inflama

Piratas desalmados sangues derrama

Carnificina cheiro de pólvora

As chamas incandescentes as almas devora

Só há um herói que nos possa salvar

Grite implore que ele virá

Pomposo e imponente

Como brasas incandescente 

Livra ele pode de todos algozes

Com sua lança e espada

Ele já se aproxima subindo as escada

Chegou o socorro e o acalanto 

De medo e espanto

Fogem  se os malfeitores 

Acaba se todos horrores 

A paz de novo reina

Sorrateira e plena 

Acabou se a gritaria

Findou se a zombaria

Com sua esplêndida espada 

Nosso herói põe fim  na tirania.


c.araujo