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Francisco Mourão da Silva

Vida Bandida

Vida Bandida

 

O finado de sorrisos e prantos ambulantes

Impulsionado pelo tempo, se vai...

Escorregando nas gotas do pranto

Da saudade de alguém, que não voltou mais.

 

Que vida vazia, bandida...

Mataste a essência da minha alma

Só restou aqui, a dor que me consome e a fadiga

Na minha esperança de amor e paz.

 

Só me resta de cá degustar a dor,

Aplaudir ou lamentar o infortúnio,

Do que um dia, chamamos de amor!

 

Que voçê esqueças que por cá ainda estou,

E que sou um rebento das cinzas

Do amor que você um dia queimou!